
A cena parecia saída de um filme de terror — mas infelizmente era real. Na madrugada desta terça-feira (16), um fisiculturista conhecido na região de São Paulo transformou seu músculos em armas contra a própria ex-companheira. A vítima, que prefere não se identificar, mal teve tempo de reagir quando o ex atacou com uma faca.
Segundo testemunhas — que ainda estão sob choque — o agressor não parecia em si. "Ele estava com os olhos vidrados, como se não estivesse ali", contou um vizinho que pediu para não ser identificado. Coisa de louco, literalmente.
A fúria nos detalhes
O que começou como uma discussão banal sobre dividir as panelas do casamento terminou com:
- 3 facadas desferidas contra a mulher
- 2 vizinhos intervindo para salvá-la
- 1 celular destruído para impedir que ela pedisse ajuda
Detalhe macabro: o suspeito treinava 6 horas por dia na academia, mas usou toda essa força para o mal. Irônico, não? Enquanto construía o próprio corpo, destruía a vida alheia.
Justiça rápida (para variar)
Diferente do que costuma acontecer nesses casos, a Justiça agiu rápido. Muito rápido. Em menos de 24 horas:
- A delegada plantonista colheu os depoimentos
- O IML atestou a gravidade das lesões
- O juiz de plantão decretou a prisão preventiva
"Quando o perigo é evidente, não podemos esperar", justificou o magistrado em sua decisão — que pegou até os policiais de surpresa pela agilidade.
Agora o "fortão" vai trocar os halteres pelas grades. E a vítima? Enfrenta uma recuperação física e emocional que promete ser longa. Muito longa. Enquanto isso, o caso reacende o debate sobre como a Justiça lida — ou deveria lidar — com casos de violência contra a mulher no Brasil.