Imagine a cena: uma discussão familiar que escala para o impensável. Foi o que aconteceu na noite de sábado, 24 de agosto, num residencial tranquilo de Vila Velha. O que começou como uma briga comum terminou com um filho preso e uma mãe lutando pela vida.
Segundo testemunhas — e a polícia confirma —, o agressor, um homem de 32 anos, perdeu completamente a cabeça durante uma discussão acalorada. Num acesso de fúria cega, ele pegou um travesseiro e tentou sufocar a própria mãe, uma senhora de 68 anos. A vizinhança ouviu os gritos e não pensou duas vezes: chamou a PM.
A intervenção que salvou uma vida
Os militares chegaram rápido, graças a Deus. Encontraram a vítima em estado de choque, mas consciente. O filho, ainda alterado, foi rendido no local. A cena era de cortar o coração — como algo saído de um pesadelo, não de uma casa de família.
A mulher foi levada para o hospital local. Os médicos disseram que ela sofreu abalos, claro, mas está estável. Fisicamente, pelo menos. O trauma psicológico? Bem, esse vai demorar muito mais para sarar.
O que leva alguém a cruzar essa linha?
Pergunta que não quer calar: como um filho chega a esse extremo? As motivações ainda estão sendo apuradas, mas a delegada plantonista adiantou que o homem vai responder por tentativa de homicídio. Aparentemente, ele não mediu consequências — só agiu movido por uma raiva que, francamente, ninguém consegue entender.
O caso agora está nas mãos da 2ª Delegacia de Polícia de Vila Velha. Eles estão colhendo depoimentos e reconstruindo os momentos que antecederam o ataque. Vizinhos comentam, em off, que a família tinha seus problemas, como muitas têm. Mas nada que justificasse... isso.
É daquelas notícias que faz a gente pensar: até onde vai a sanidade humana? E o que se passa por trás das portas fechadas dos lares? Vila Velha acordou mais sombria neste domingo.
