Tragédia em Barra do Corda: Filho é Preso Suspeito de Assassinato da Própria Mãe
Filho preso por assassinar a própria mãe no Maranhão

A quietez da pacata Barra do Corda, lá no coração do Maranhão, foi brutalmente interrompida neste sábado. E não foi por causa de uma festa tradicional ou do vai-e-vem do comércio – foi por um grito silencioso que ecoou de uma casa simples e terminou em tragédia.

Um homem, ainda jovem, teve a própria mãe arrancada da vida de forma violenta. E o pior? Tudo indica que as mãos que cometeram o crime eram das que ela mesma embalou quando criança.

Aos 32 anos, ele agora está atrás das grades, acusado de um daqueles crimes que fazem a comunidade se perguntar: "onde foi que a gente errou?". A vítima, de 54 anos, não teve nem a chance de um último adeus.

O que se sabe até agora

Segundo os agentes da 14ª Delegacia Regional, que correu para o scene assim que a notícia chegou, tudo começou com uma discussão. Daquelas que, em qualquer lar, poderiam terminar com um porta batida e meia hora de silêncio. Mas dessa vez, a raiva escalou para algo irreversível.

O suspeito, em um acesso de fúria que ninguém ainda consegue explicar direito, pegou uma faca. E não hesitou. Atingiu a própria mãe múltiplas vezes, num ataque que não deixou margem para sobrevivência.

Quando a polícia chegou, encontrou o cenário de horror. A mulher já estava sem vida, e o filho – agora acusado de ser seu algoz – ainda estava no local. Não tentou fugir, não tentou esconder o que fez. Foi preso em flagrante, ali mesmo, com a evidência do crime ainda fresca.

O que fica pra trás

Além da dor óbvia, uma pergunta paira no ar abafado do interior maranhense: o que leva um filho a fazer isso com quem o trouxe ao mundo? As investigações ainda vão correr atrás de motivos, de histórias mal resolvidas, de possíveis transtornos não tratados.

Mas a verdade é que algumas feridas nunca fecham. E a cidade de Barra do Corda, hoje, tem mais uma dessas chagas abertas. Uma família destruída, uma vida perdida de forma absurda, e um jovem que trocou o futuro por uma cela.

O caso agora está com a Justiça – que, como diz o povo, é lenta, mas chega. Enquanto isso, a vizinhança se pergunta como não viu os sinais, como não previu a tempestade que se formava dentro daquela casa.