Tragédia em Rubelita: Filho esfaqueia mãe durante confraternização familiar
Filho esfaqueia mãe em confraternização familiar

Numa cena que parece saída de um pesadelo, a pacata Rubelita — aquela cidadezinha mineira onde todo mundo se cumprimenta na padaria — virou palco de um drama familiar digno de filme policial. Numa noite que deveria ser de risadas e abraços, o impensável aconteceu: um filho levantou a mão contra quem o trouxe ao mundo.

Segundo relatos ainda em apuração, a família estava reunida para um almoço de domingo, desses com cheiro de feijão tropeiro e conversa fiada. De repente, sem aviso prévio, o clima azedou. O que começou como uma discussão boba — dessas que toda família tem — virou uma cena de terror. O rapaz, cujo nome não foi divulgado, pegou uma faca da cozinha e desferiu golpes contra a própria mãe.

O socorro

Os gritos ecoaram pela vizinhança. Vizinhos que antes só reclamavam do barulho das crianças na rua agora corriam em desespero. "Parecia um filme de terror, mas era real demais", contou uma moradora que preferiu não se identificar — afinal, em cidade pequena, até as paredes têm ouvidos.

A vítima, uma mulher na casa dos 50 anos, foi levada às pressas para o hospital mais próximo. Os médicos trabalharam contra o relógio para estancar o sangramento. Até o fechamento desta matéria, ela permanecia internada, mas já fora do risco iminente de morte — um alívio pequeno diante de tamanha tragédia.

As possíveis causas

Aqui é que a coisa fica ainda mais complicada. Segundo fontes próximas à família — que falaram sob condição de anonimato —, o jovem vinha apresentando comportamento "estranho" nos últimos meses. "Ele mudou da água pro vinho", desabafou um parente. Seria drogas? Problemas mentais? Ou simplesmente o acúmulo de mágoas que explodiu no pior momento possível?

A polícia já está no caso, claro. O suposto agressor foi detido e agora enfrenta a frieza da lei. Enquanto isso, Rubelita tenta digerir o indigesto: como algo assim pode acontecer naquela comunidade onde todos se conhecem?

O caso serve de alerta. Quantas famílias estão à beira de um colapso sem nem se dar conta? Quantos "pequenos desentendimentos" podem virar tragédias anunciadas? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: depois dessa, a cidade nunca mais será a mesma.