
Os números não mentem — e, infelizmente, assustam. O Distrito Federal registrou um aumento expressivo nos casos de feminicídio nos primeiros seis meses de 2025. Uma realidade que, diga-se de passagem, deveria envergonhar qualquer sociedade que se diz civilizada.
Segundo levantamentos recentes, os casos subiram como um balão prestes a estourar. E o pior? Muitas dessas histórias poderiam ter sido evitadas se houvesse mais atenção às vítimas antes que fosse tarde demais.
O retrato da tragédia
Imagine acordar todo dia com medo. Agora multiplique isso por dezenas de mulheres no DF. Os dados mostram que:
- A cada 72 horas, uma vida feminina é brutalmente interrompida
- 60% dos agressores eram parceiros ou ex-parceiros
- 3 em cada 4 vítimas já haviam registrado ocorrência policial anterior
Não são estatísticas — são mães, filhas, irmãs. Pessoas com sonhos que nunca serão realizados.
O que está sendo feito?
As autoridades — finalmente — acordaram para o problema. Algumas medidas em curso:
- Ampliação das delegacias especializadas (mas será suficiente?)
- Campanhas de conscientização em escolas e comunidades
- Monitoramento eletrônico de agressores
Mas cá entre nós: políticas públicas são importantes, mas precisamos mudar a cultura machista que ainda permeia nossa sociedade. Como? Educação desde cedo, punição exemplar e — principalmente — não fechar os olhos quando suspeitamos de algo.
Enquanto isso, mulheres continuam morrendo. E você, o que pode fazer para ajudar?