O cenário político internacional está pegando fogo — e não é metáfora. De um lado do continente, Donald Trump leva uma rasteira histórica da Justiça americana. Do outro, Lula desembarca no Chile pra discutir aquela velha briga de tarifas que nunca acaba. Coincidência? Nem tanto.
Trump leva tabefe judicial
Pois é, o ex-presidente dos EUA tomou uma derrota de lascar. A corte federal de Nova York mandou o verbo: ele terá que pagar uma multa bilionária por fraude em seus negócios imobiliários. E olha que não foi pouco — estamos falando de US$ 355 milhões, mais juros que, convenhamos, devem doer mais que paulada em vespeiro.
"Mas ele vai recorrer!" Claro que vai. Trump já soltou seu bordão de "caça às bruxas" nas redes sociais. Só que, dessa vez, o tom pareceu menos confiante. Quem viu o vídeo notou uns olhares perdidos entre uma palavra e outra. Será que o Tio Sam está ficando sem argumentos?
E o Lula com isso?
Enquanto isso, nosso presidente faz as malas pro Chile. O assunto? Aquela velha novela das tarifas de exportação que sempre volta como ressaca de feijoada. Dizem por aí que o Chile tá querendo aumentar as barreiras pra produtos brasileiros — e olha que a gente já exporta de tudo, de frango a peças de avião.
O clima na comitiva é de "cautela otimista", como diria um assessor que pediu pra não ser identificado. Afinal, o Chile é nosso terceiro maior parceiro comercial na América Latina. Mas tem um detalhe: os empresários chilenos estão de orelha em pé com a concorrência brasileira. Vai ser um papo reto, como se diz no jargão diplomático.
O xadrez geopolítico
O timing desses eventos é no mínimo curioso. Enquanto os EUA se debatem com suas crises internas, a América Latina tenta costurar acordos entre si. Alguém aí lembra daquele ditado sobre "quando um gigante tropeça, os anões se apressam"? Pois é.
- Trump perde força política exatamente quando sua retórica anti-globalização fazia escola
- Lula tenta consolidar o Brasil como líder regional num momento de vacilo americano
- O Chile, sempre equilibrista entre EUA e China, parece estar recalculando a rota
E aí, será que estamos vendo as primeiras peças caírem nesse tabuleiro global? Ou é só mais um capítulo daquela novela que nunca acaba?
Uma coisa é certa: na política internacional, quando um espirra, o outro já chega com o lenço. Resta saber quem vai pegar o resfriado dessa vez.
