
A tarde desta terça-feira (17) em Porto Alegre ficou marcada por mais um triste capítulo de violência contra a mulher. Tudo aconteceu no tranquilo bairro Rubem Berta — sim, aquele mesmo que costuma ser pacato — quando a rotina foi quebrada por gritos e depois… silêncio.
Segundo a polícia, um homem de 39 anos — cujo nome não foi divulgado — teria cometido o assassinato de sua ex-companheira a facadas. Sim, você leu certo: facadas. A vítima, uma mulher que já compartilhou a vida com ele, não resistiu aos ferimentos.
A prisão foi rápida, quase imediata. Os policiais militares chegaram ao local após receberem uma chamada de emergência — daquelas que deixam o coração acelerado. E ali mesmo, no cenário do crime, encontraram o suspeito. Não tentou fugir. Não negou. Ficou. Quase como se esperasse.
O que se sabe até agora?
Pouco. E muito. A motivação? Briga. Discutiam com frequência, dizem os vizinhos — ah, os vizinhos, sempre sabem de tudo… A relação já tinha acabado, mas ódio, esse ainda não.
O caso foi registrado como feminicídio — porque é isso que é, não é? Crime de gênero. Mulher morta por ser mulher. Por ter dito não. Por ter ido embora.
O corpo da vítima foi encaminhão para o Departamento Médico-Legal (DML). Lá, peritos vão tentar reconstruir a cena — cada golpe, cada movimento. Enquanto isso, o suspeito aguarda em custódia. A Justiça gaúcha já deve estar se movimentando.
Porto Alegre chora mais uma vez. E a gente se pergunta: até quando? Quantas vezes ainda vamos ler notícias assim antes do café esfriar?