Feminicídio em Morro Agudo: Mulher é assassinada a facadas pelo próprio companheiro
Feminicídio em MG: Companheiro confessa crime brutal

A madrugada de domingo em Morro Agudo, aquela pacata cidade do interior paulista, foi violentamente interrompida por um crime que deixou até os mais experientes policiais de cara amarrada. Não é todo dia que um homem chega na delegacia confessando que esfaqueou a própria companheira – múltiplas vezes, diga-se de passagem.

E assim foi: por volta das 3h da matina, esse cidadão, cujo nome a polícia ainda segura com força no peito, apareceu na porta da delegacia com uma história que parece saída de um daqueles filmes ruins de crime. Mas era real, dolorosamente real.

A confissão que cala

Ele não chegou fazendo drama nem tentando fugir. Na verdade, foi direto ao ponto – assumiu na hora que tinha cometido o assassinato. Imagina a cena: um homem, provavelmente ainda com a adrenalina correndo nas veias, confessando um crime tão brutal.

Os policiais, é claro, não perderam tempo. Foram até a residência do casal no Jardim Planalto, e lá estava a vítima. Uma mulher de 36 anos, que tinha a vida toda pela frente, agora caída no chão, vítima da fúria de quem deveria protegê-la.

O que levou a isso?

Aqui é que a coisa fica complicada – o motivo ainda é um quebra-cabeça que ninguém conseguiu montar direito. Testemunhas? Nada. O silêncio na vizinhança era quase palpável. Ninguém viu, ninguém ouviu... ou pelo menos é o que dizem.

O que se sabe é que a discussão começou dentro de casa – aquelas quatro paredes que deveriam ser um porto seguro, mas que se transformaram numa armadilha mortal. A discussão escalou, as palavras ficaram mais afiadas que a lâmina que seria usada minutos depois.

E então, num acesso de fúria que ninguém – nem ele mesmo – deve conseguir explicar direito, o homem pegou uma faca. Não foi um golpe só, foram vários. A violência foi tanta que chega a dar frio na espinha só de pensar.

Depois do crime

O que passa na cabeça de alguém depois de cometer uma atrocidade dessas? Ele não tentou fugir, não tentou esconder o corpo. Foi direto para a delegacia – será que foi remorso? Ou apenas a consciência de que não havia escapatória?

O caso agora está nas mãos do delegado Dr. Alexandre Augusto Stippe, que deve encaminhar tudo para a Justiça. O assassino confessou, não há dúvidas sobre a autoria – resta saber como a Justiça vai lidar com mais esse caso de feminicídio que mancha as estatísticas do nosso país.

Enquanto isso, em Morro Agudo, uma comunidade se pergunta como algo assim pôde acontecer no meio deles. Porque no fundo, todo mundo sabe que violência doméstica não começa com uma facada – começa com um grito não ouvido, um olhar ignorado, uma denúncia não feita.