Feminicídio no Brasil: A Crise Silenciosa que Ninguém Quer Enxergar
Feminicídio: a crise silenciosa no Brasil

Os números são de cortar o coração — e pior, seguem subindo como um pesadelo sem fim. Enquanto o Brasil discute futebol e política, uma epidemia silenciosa devora vidas todos os dias: o feminicídio.

Dados recentes mostram que a cada 7 horas uma mulher é assassinada no país simplesmente por ser mulher. E olha que esses são só os casos que viram estatística — quantos outros ficam escondidos sob o tapete da vergonha?

O Retrato de uma Tragédia Anunciada

Não é exagero dizer que estamos falando de uma guerra não declarada. As vítimas? Mulheres de todas as idades, classes sociais e regiões. Os algozes? Na maioria esmagadora dos casos, maridos, ex-maridos, namorados ou parentes próximos.

O que mais assusta é o padrão:

  • 78% dos crimes ocorrem dentro de casa
  • 65% das vítimas já haviam registrado queixa contra o agressor
  • A pandemia piorou tudo — como se o confinamento fosse combustível para a violência

O Sistema que Falha — E Muito

Pra quem pensa que a Lei Maria da Penha resolveu o problema, tenho más notícias. A legislação é boa, sem dúvida, mas na prática... Bem, na prática a coisa emperra feio.

Falta estrutura nas delegacias. Falta preparo dos agentes. Falta verba. Falta, principalmente, vontade política de encarar o problema de frente. Enquanto isso, as mortes seguem acontecendo — e o que temos são discursos bonitos e ações pífias.

O Que Pode Ser Feito?

Não adianta só chorar as vítimas — é preciso agir. Algumas ideias que poderiam fazer diferença:

  1. Educação desde cedo — Ensinar meninos e meninas sobre respeito e igualdade
  2. Políticas públicas sérias — Não adianta criar lei e não aplicar
  3. Rede de apoio eficiente — Casas-abrigo, assistência psicológica e jurídica

No fim das contas, o feminicídio não é um problema das mulheres — é um problema de toda a sociedade. E enquanto a gente não encarar isso com a urgência que merece, os números vão continuar nos envergonhando.