
Era um dia comum no pesqueiro — o sol batia forte, o cheiro de peixe fresco no ar — até que estampidos cortaram a paz do lugar. A cena que se seguiu parece saída de um filme de terror: uma jovem de 22 anos, estudante de enfermagem, caía sem vida após levar vários tiros. O autor? O próprio ex-namorado, que não aceitou o fim do relacionamento.
A polícia agiu rápido — mais rápido que o esperado, diga-se. Em menos de 24 horas, o suspeito, um homem de 28 anos que trabalhava como segurança, foi localizado escondido na casa de um amigo em Cuiabá. "Ele tentou se passar por doente quando o encontramos", contou um dos delegados, com a voz ainda carregada de indignação. "Mas a arma do crime já estava com a gente."
O que levou à tragédia
Segundo relatos de familiares — que preferiram não se identificar por medo — o casal tinha terminado há pouco mais de um mês. "Ela vinha reclamando de ameaças", sussurrou uma vizinha, enquanto arrumava as flores no memorial improvisado. "Mas quem imagina que vai acabar assim?"
- A vítima estava prestes a se formar
- O crime ocorreu em frente a testemunhas
- O assassino usou arma registrada
Detalhe macabro: o ex-companheiro teria ido ao pesqueiro sabendo que ela estaria lá com amigos. Planejou tudo como um ato de vingança — e agora enfrenta acusação de feminicídio qualificado. A pena? Pode chegar a 30 anos.
E a comunidade?
Ah, a reação foi imediata. Na frente da delegacia, um grupo de mulheres carregava cartazes com frases como "Chega de femincídio" e "Amor não mata". Uma cena que, infelizmente, se repete cada vez mais no Brasil. Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou trending topic com mais de 50 mil menções em poucas horas.
O que fica claro é que histórias como essa precisam parar. Mas enquanto a justiça não for mais ágil — e a sociedade não encarar o problema de frente — vão continuar nos assombrando. Resta saber: quantas vítimas mais até algo mudar de verdade?