
A tarde de segunda-feira, 23, começou com um barulho que ninguém naquela rua tranquila do bairro de São Cristóvão, em Salvador, esperava ouvir: tiros. E não foram poucos. O que se seguiu foi o caos, o desespero, e uma tragédia que deixou uma família despedaçada.
Uma jovem de 22 anos, cuja vida mal havia começado, foi executada dentro da própria casa. A polícia acredita que o autor do crime é ninguém menos que o ex-companheiro dela. Sim, a pessoa que um dia jurou amor foi a mesma que, naquele dia, apontou uma arma e ceifou uma vida de forma brutal e covarde.
A prisão do suspeito
E não demorou muito para a justiça – ou pelo menos uma parte dela – ser feita. O homem, de 24 anos, foi localizado e preso pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (24). Ele estava escondido, é claro. Tentando se livrar das consequências dos seus atos monstruosos.
Detalhe macabro: os investigadores trabalham com a hipótese de que ele invadiu a residência com o único e cruel objetivo de cometer o assassinato. Uma cena de horror que se desenrolou na frente de parentes da vítima, que ficaram paralisados pelo terror.
Histórico de violência
Aqui é que a coisa fica ainda mais revoltante. O tal ex-companheiro não era nenhum anjo, longe disso. Ele já tinha uma ficha policial, uma passagem pela delegacia por… adivinhem? Lesão corporal. Isso mesmo, um histórico de agressão que, como tantas vezes acontece, escalou para o pior desfecho imaginável.
Pergunta que não quer calar: até quando casos assim vão se repetir? A vítima, infelizmente, se junta a uma estatística assustadora de mulheres mortas por companheiros ou ex-companheiros no Brasil.
Agora, o preso vai responder por feminicídio. Ele está sob custódia e a investigação continua apurando todos os detalhes desse crime que manchou de luto uma família e chocou toda uma comunidade.