
Um ato de violência extrema chocou a pacata cidade de Campos Gerais, no sul de Minas Gerais, nesta semana. Tudo começou com uma discussão banal — dessas que todo mundo já teve — mas terminou num banho de sangue que deixou a comunidade em estado de choque.
A vítima, uma mulher de 32 anos cujo nome não foi divulgado (e com razão, né?), estava em casa quando o ex-companheiro apareceu do nada. Segundo testemunhas, o cara — que já tinha histórico de ciúmes doentio — chegou falando em "dar outra chance ao relacionamento". Quando ela disse não (e olha que disse educadamente, pelo que contam), o sujeito simplesmente perdeu a linha.
O ataque que virou pesadelo
Foi rápido, foi brutal, e foi de doer a alma. O ex, num acesso de fúria que nem os vizinhos mais próximos conseguiram prever, sacou uma faca e desferiu nada menos que oito golpes contra a ex-companheira. Oito! Parece cena de filme de terror, mas infelizmente aconteceu de verdade, ali mesmo, naquele bairro tranquilo onde crianças brincam na rua.
"A gente ouviu os gritos e correu pra ajudar, mas quando chegamos..." — contou um vizinho, ainda visivelmente abalado. O resto da frase ficou preso na garganta, como acontece quando a gente tenta descrever o indescritível.
As consequências de um amor que virou ódio
A vítima, milagrosamente consciente após o ataque, conseguiu ser levada às pressas para o hospital da região. Os médicos — esses heróis de plantão — trabalharam contra o relógio para estabilizá-la. Ferimentos profundos no abdômen, nas costas... cada ponto dado foi uma batalha vencida.
Enquanto isso, o agressor decidiu que fugir era a melhor opção. Errado. A polícia não demorou nem duas horas para encontrá-lo escondido na casa de um parente, com as roupas ainda manchadas de sangue. A cara de surpresa dele ao ser preso? Priceless.
O que diz a lei — e o que diz o coração
O caso já está sendo tratado como tentativa de feminicídio — porque é exatamente isso que foi. E aqui vai um pensamento em voz alta: quantas mulheres precisam passar por isso até a gente acordar? A delegada responsável pelo caso foi enfática: "Isso não é caso isolado, é sintoma de uma doença social que insiste em se repetir".
Enquanto a vítima se recupera — e torcemos muito por ela — o ex-companheiro aguarda julgamento. Se condenado, pode pegar até 20 anos. Vinte anos que não vão apagar o trauma, mas pelo menos garantem que ele não faça isso com outra mulher tão cedo.