Deputado acusado de violência doméstica provoca bate-boca histórico e paralisa sessão na Alesp
Deputado acusado de violência doméstica causa bate-boca na Alesp

O plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo virou um verdadeiro ringue de brigas nesta terça-feira. E o estopim? Nada mais, nada menos que o deputado Arthur do Val, aquele mesmo que já foi acusado — e como! — de violência doméstica.

A coisa começou a esquentar quando o assunto veio à tona durante a discussão de um projeto qualquer. Do Val, que parece ter a pele mais fina que papel de seda, não gostou nem um pouco das indiretas. E foi aí que o pandemônio se instalou.

Os ânimos se exaltaram de uma maneira… Colegas de parlamento começaram a questionar a presença dele no plenário, considerando as acusações pesadíssimas que pesam sobre seu nome. E ele, claro, rebateu com tudo. Não foi um debate; foi uma troca de farpas daquelas!

Vozes elevadas, gestos dramáticos, acusações de ambos os lados

Em certo momento, a discussão ficou tão acalorada que o presidente da sessão não teve alternativa: mandou todo mundo calar a boca e interrompeu a sessão. Sim, você leu certo. A atividade legislativa parou porque os adultos na sala não conseguiram se comportar.

Não é todo dia que a política paulista vira um reality show. Mas quando vira, é com direito a gritaria, acusações morais e uma interrupção que deixou todo mundo boquiaberto. Alguns deputados chegaram a levantar e se aproximar, num clima que beirava a agressividade física — felizmente, só beirou.

E no meio disso tudo, a pergunta que não quer calar: até que ponto a conduta pessoal de um parlamentar — especialmente envolvendo alegações sérias como violência doméstica — deveria influenciar sua atuação política?

Os vídeos que circularam nas redes sociais mostram um Arthur do Val visivelmente alterado, gesticulando e respondendo na mesma moeda aos adversários. De um lado, quem defendia que o assunto era pertinente ao debate. De outro, quem acusou a oposição de usar o caso para ganhar palco político.

No final das contas, a sessão só foi retomada depois que os ânimos — mais ou menos — se acalmaram. Mas o estrago já estava feito. Mais um capítulo turbulento na política paulista, que parece nunca decepcionar quem espera por drama.