
Imagine a cena: uma mãe, cuidadora de profissão, sendo espancada de forma covarde pelo homem que um dia jurou amá-la. E pior — tudo isso diante dos olhos assustados dos próprios filhos. Foi exatamente o que aconteceu no Rio de Janeiro, num daqueles episódios que deixam a gente sem palavras.
Segundo testemunhas — e acredite, elas ainda estão tremendo ao contar — o ex-companheiro chegou como um furacão, sem aviso. Aos berros. E num piscar de olhos, já estava batendo na mulher como se ela fosse um saco de pancadas. As crianças? Chorando, gritando, tentando proteger a mãe. Uma cena de filme de terror, só que real.
O que se sabe até agora
Detalhes são poucos, mas suficientes pra revirar o estômago:
- A vítima trabalha como cuidadora — ironia cruel, já que agora é ela quem precisa de cuidados
- O agressor, que deveria estar preso, fugiu feito um rato depois do crime
- Os pequenos, coitados, assistiram a tudo. Trauma pra vida toda, né?
E sabe o que é mais revoltante? Isso não é caso isolado. Só no primeiro semestre, o RJ registrou mais de 15 mil ocorrências de violência doméstica. Quinze mil! Tá certo isso?
E agora, José?
A vítima foi parar no hospital — fraturas, hematomas, o pacote completo de quem sofre agressão. Os filhos? Com parentes, tentando entender por que o papai fez isso. (Como se alguém pudesse explicar o inexplicável.)
A polícia corre atrás do criminoso, mas convenhamos: cadê a prevenção? Cadê aquelas medidas protetivas que tanto falam? Parece que só servem pra enfeitar papel...
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até quando as mulheres vão continuar sendo tratadas como bonecas de pano nesse país? Alguém aí tem resposta?