Justiça fecha o cerco: homem condenado a 13 anos por estupro de enteada é preso em Barra Mansa
Condenado por estupro de enteada é preso em Barra Mansa

Não deu para fugir. A justiça finalmente alcançou um homem — cujo nome a gente até evita mencionar, de tão repugnante o crime — condenado a treze longos anos atrás das grades. O motivo? Estuprar a própria enteada, repetidamente, aproveitando-se da confiança e do convívio familiar.

Pois é. A prisão dele aconteceu nesta terça-feira (27), em Barra Mansa, no Sul do Rio. A Polícia Civil não deu moleza: cumpriu o mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal da comarca, que não perdoou a brutalidade dos crimes.

A investigação, sabe como é? Veio de denúncias anônimas — aquelas que a gente torce para sempre funcionarem. A delegada titular da 3ª Delegacia de Polícia Interativa, Mariana Almeida, comandou as buscas. E olha só: o sujeito foi localizado rapidinho, quase sem chance de reação.

Os crimes que chocaram uma família

Os abusos, segundo as investigações, rolaram entre 2018 e 2020. A vítima, uma adolescente na época, era coagida dentro da própria casa — lugar que deveria ser seu porto seguro. Imagina a violência psicológica, o medo constante, a quebra de confiança… É de revirar o estômago.

E não foi algo pontual, não. Os relatos apontam para uma série de violações, um padrão de comportamento cruel e calculista. A sentença saiu em agosto do ano passado, mas o cara — até então solto — recorreu. A defesa tentou, mas a decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Rio em julho. Fim da linha.

Barra Mansa não esquece

O caso mexeu profundamente com a cidade. Barra Mansa é daquelas onde todo mundo se conhece, e notícias assim ecoam com um peso diferente. A prisão, ainda que tardia, traz um alívio amargo — alívio por ver a justiça agir, amargo por saber que a ferida naquela família jamais fechará totalmente.

O indivíduo já está atrás das grades no Presídio Ary Franco, em Volta Redonda. A vítima, espera-se, possa agora respirar um pouco mais aliviada, longe do pesadelo que viveu.

Restou a sensação de que, por mais demore, o sistema às vezes acerta. Mesmo que a conta-gotas.