Uma tragédia chocou a cidade de Olinda, em Pernambuco, nesta semana. Um bebê de apenas 8 meses morreu após uma suspeita inicial de engasgo, mas exames posteriores revelaram uma realidade ainda mais assustadora: o pulmão da criança havia sido perfurado por uma costela quebrada.
Segundo as investigações, o bebê estava sob os cuidados de uma cuidadora contratada pela família quando o incidente ocorreu. A mulher, de 33 anos, alegou que a criança havia se engasgado com leite, mas os peritos encontraram marcas de violência no corpo do pequeno.
Detalhes do caso
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que o bebê sofreu fratura em uma costela, que perfurou seu pulmão, causando hemorragia interna. Especialistas afirmam que esse tipo de lesão é incompatível com um simples engasgo e indica uso de força excessiva.
A cuidadora foi presa em flagrante e responderá por homicídio doloso. Durante o interrogatório, ela manteve a versão do acidente, mas as evidências físicas contradizem sua história.
Reação da comunidade
O caso causou comoção na região. Vizinhos relataram à polícia que ouviam choro constante do bebê nos últimos dias. A família, devastada, busca justiça enquanto a comunidade questiona os mecanismos de fiscalização para profissionais que cuidam de crianças.
O Conselho Tutelar de Olinda anunciou que irá reforçar a campanha de conscientização sobre violência infantil e melhorar a verificação de antecedentes de cuidadores profissionais.
