
Salvador está vibrando com uma iniciativa que, convenhamos, já deveria ser rotina há tempos. A Coppa — aquela mesma que você já viu fazendo a diferença em outros cantos — decidiu marcar o Agosto Lilás com uma ação que não é só discurso: é prática pura.
Não é só um mês, é um grito
Todo mundo sabe — ou deveria saber — que agosto é o mês de conscientização sobre a violência contra a mulher. Mas a Coppa foi além do básico. Eles transformaram estatísticas assustadoras em conversas reais, com workshops, distribuição de materiais informativos e, o mais importante, escuta ativa. Porque, vamos combinar, de nada adianta falar se ninguém ouve.
Ah, e detalhe: a ação rolou em pontos estratégicos de Salvador, justamente onde o fluxo de pessoas é maior. Nada de ficar escondido no cantinho, não. Querem fazer barulho? Que seja um que ecoe.
O que rolou na prática?
- Oficinas de autocuidado — porque sobreviver à violência também é aprender a respirar de novo
- Rodas de conversa com especialistas — daquelas que arrepiam até os fios de cabelo
- Distribuição de cartilhas — sim, aquelas que explicam, passo a passo, como buscar ajuda
E não para por aí. A Coppa ainda fez questão de lembrar que a Lei Maria da Penha não é enfeite. É ferramenta. E das boas.
Por que isso importa?
Pergunta retórica, né? Mas vamos lá: a Bahia — como quase todo lugar — ainda engatinha no combate à violência doméstica. E ações como essa cutucam a ferida que muitos preferem ignorar. É aquela história: se não incomodar, não muda.
E aí, você pode estar pensando: "Mas uma ação resolve?" Claro que não. Só que é assim que começa — com um passo, depois outro, até virar caminhada. Ou melhor, corrida.
Fica a dica: se você viu algo, denuncie. Se precisar de ajuda, busque. E se puder apoiar iniciativas como essa, faça. Porque lilás não é só cor. É luta.