A Controladoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (CGE-RJ) anunciou nesta sexta-feira (11) a demissão de um agente do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (DEGASE) condenado por feminicídio. A decisão foi tomada após o trânsito em julgado da sentença, que confirmou a culpa do servidor no crime.
O caso, que chocou a sociedade carioca, ocorreu em 2023 e envolveu a morte brutal de uma mulher. O agente foi afastado do cargo assim que as investigações começaram, mas agora teve seu vínculo empregatício definitivamente rompido.
Justiça sendo feita
De acordo com a Controladoria, a demissão por justa causa foi determinada após análise minuciosa do processo judicial. A medida demonstra o compromisso do órgão com a ética no serviço público e o combate à violência contra a mulher.
O secretário de Estado de Controladoria Geral, Wagner Rosário, destacou que "não há espaço no serviço público para quem comete crimes tão graves". Ele ainda reforçou que a pasta continuará atenta a qualquer denúncia envolvendo servidores estaduais.
Impacto no DEGASE
O DEGASE, órgão responsável pela administração das unidades socioeducativas do estado, já havia se manifestado sobre o caso quando as primeiras denúncias surgiram. A instituição afirmou que repudia qualquer tipo de violência e que colaborou integralmente com as investigações.
Especialistas em segurança pública apontam que casos como este reforçam a necessidade de:
- Maior rigor na seleção de servidores
- Capacitação contínua sobre direitos humanos
- Canais eficientes de denúncia
- Resposta rápida às irregularidades
A demissão do agente serve como alerta para outros servidores públicos sobre as consequências de atos criminosos, especialmente aqueles que envolvem violência de gênero.
