Homem é condenado a 30 anos por feminicídio brutal na Bahia: crime choca região
30 anos de prisão por feminicídio brutal na Bahia

Era uma terça-feira comum em Salvador quando o tribunal baiano deixou a população boquiaberta com uma sentença que ecoou como um soco no estômago. Trinta anos atrás das grades - foi o que decidiu o júri para o caso que transformou uma discussão banal num banho de sangue.

O sujeito (vamos chamá-lo de "ele", porque nomes às vezes humanizam demais) não contente com o fim do relacionamento, resolveu fazer justiça com as próprias mãos. Ou melhor, com uma faca de cozinha. A cena foi tão brutal que até os investigadores veteranos confessaram ter perdido o sono.

Os detalhes que arrepiaram o júri

Segundo os autos do processo - que você não vai querer ler antes de dormir - foram nada menos que 12 facadas. Doze! A vítima, uma trabalhadora de 34 anos, nem teve chance de se defender. O crime aconteceu na frente da casa da mãe dela, num bairro residencial de Salvador.

O que mais chocou:

  • A frieza do agressor, que fugiu sem chamar socorro
  • As ameaças anteriores que a vítima havia registrado em delegacia
  • A filha do casal, de apenas 8 anos, que ouviu tudo do quarto ao lado

Não foi um crime passional, como alguns ainda insistem em chamar. Foi feminicídio puro, daqueles que deixam marcas profundas na comunidade.

"Justiça foi feita", diz promotor

O Ministério Público baiano não economizou adjetivos: "covarde", "bárbaro", "premeditado". A defesa tentou alegar emoção violenta (aquela velha história), mas o júri não comprou. Trinta anos é muito? Pra família da vítima, é pouco.

Curiosamente - ou tragicamente - o crime aconteceu numa semana em que Salvador registrava aumento nos casos de violência doméstica. Coincidência? O delegado responsável pelo caso acha que não: "É cultural, é estrutural, é um problema que a gente teima em não enxergar".

Enquanto isso, a filha do casal agora vive com os avós. A mãe dela virou mais uma estatística num país que mata uma mulher a cada sete horas. E o agressor? Bem, ele tem três décadas pela frente pra pensar no que fez.