Tragédia em Paranoá: Vítimas de Incêndio em Clínica de Recuperação Relatam Horror à Polícia Civil
Vítimas de incêndio em clínica no Paranoá são ouvidas

Não foi só fumaça que tomou conta do lugar—foi desespero puro, gritos que ecoam na memória. A Polícia Civil do Distrito Federal começou a ouvir, nesta segunda-feira, aqueles que viveram o inferno na clínica de recuperação do Paranoá. E os relatos? De cortar o coração.

Imagina só: você está num lugar que deveria ser de cura, de recomeço, e de repente o fogo surge como um pesadelo que ninguém esperava. Alguns conseguiram escapar por pouco, outros precisaram de ajuda—heróis anônimos que puxaram gente para fora das chamas. A sorte? Não para todos.

Os Depoimentos que Ninguém Esquece

Os agentes da PCDF estão gravando cada palavra, cada tremor na voz. É através dessas histórias—partidas, cheias de emoção crua—que a investigação tenta montar o quebra-cabeça daquela madrugada. O que iniciou as chamas? Falha elétrica? Descuidado? A pergunta paira no ar, pesada.

Ah, e detalhe: não foram só os pacientes que depuseram. Funcionários, voluntários, até quem passava perto na hora H—todos têm algo a dizer. Cada versão acrescenta um pedaço à verdade, ainda tão turva quanto a fumaça que subiu naquela noite.

Além das Chamas: O que Fica

Além do trauma—que vai demorar a sarar—fica a lição. Lugares como esse, onde pessoas vulneráveis buscam amparo, precisam de fiscalização rígida. Sair dessa tragédia sem aprender nada? Seria quase tão trágico quanto o fogo.

Enquanto os peritos fuçam os escombros, a comunidade se une. Doações, apoio psicológico, solidariedade—gestos que lembram que, mesmo na pior hora, ninguém está realmente sozinho.

O caso segue sob sigilo, é claro. A PCDF não solta detalhes que possam atrapalhar as apurações. Mas uma coisa é certa: as vozes das vítimas—assustadas, mas corajosas—serão centrais para que justiça seja feita.