Pois é, pessoal. O Rio Grande do Sul acaba de dar um passo histórico — e mais que necessário. A partir de agora, o estado conta com um núcleo pioneiro, focado exclusivamente em combater crimes sexuais contra crianças e adolescentes. E olha que não é só discurso: a coisa tá séria, com estrutura especializada e protocolos ágeis.
Como funciona esse tal núcleo?
Bom, pra começar, não é só mais um departamento burocrático. A equipe reúne delegados, psicólogos, assistentes sociais — gente treinada pra lidar com casos que, convenhamos, exigem um tato especial. E sabe o pior? Segundo dados que eu vi por aí, muitos casos nem chegam a ser denunciados. Vergonhoso, né?
Ah, e tem mais: o núcleo vai atuar em parceria com conselhos tutelares e escolas. Porque é ali, muitas vezes, que os primeiros sinais aparecem — e são ignorados.
E como denunciar?
- Disque 100 — o clássico, funciona 24h e é anônimo
- App Proteja RS — sim, agora tem até aplicativo (a tecnologia a serviço da proteção, finalmente)
- Delegacias especializadas — porque, convenhamos, nem todo policial sabe lidar com esse tipo de situação
E olha só: se você desconfia de algo, não fique na dúvida. Melhor denunciar e estar errado do que calar e uma criança continuar sofrendo. Até porque, como diz aquela velha frase: "o inferno tá cheio de gente que virou as costas".
Por que isso é tão importante?
Pensa comigo: segundo um relatório que eu li esses dias (e que me deixou com o estômago embrulhado), mais de 70% dos abusos acontecem dentro de casa. Ou seja, o perigo mora ao lado — literalmente. E pior: a pandemia piorou tudo, com as crianças trancadas com seus algozes.
Mas agora, com esse núcleo, a esperança é que as coisas mudem. Pelo menos é o que eu torço — porque criança tem que brincar, estudar, e não viver com medo. E aí, vamos ficar de olho?
