
Um vídeo que circula nas redes sociais desde esta quarta-feira (7) está deixando pais e educadores em estado de choque. Nele, uma professora — sim, aquela que deveria ser exemplo de cuidado — aparece agredindo fisicamente um menino de apenas 6 anos. A cena, digna de pesadelo, aconteceu numa escola filantrópica de Goiânia, e não, isso não é exagero.
Nas imagens, dá pra ver claramente a mulher puxando o braço da criança com força desmedida, como se estivesse lidando com um objeto, não com um ser humano em formação. O garoto, é bom lembrar, mal chega à cintura dela. Revoltante? Pra dizer o mínimo.
Detalhes que doem
Segundo testemunhas — que preferiram não se identificar, com razão —, a agressão teria sido "corretiva". Ora, corretiva o quê? Em que manual pedagógico consta que violência é método educativo? A diretoria da instituição, pressionada, soltou uma nota dizendo que "apura o caso". Enquanto isso, a professora foi afastada. Só isso?
O Conselho Tutelar já foi acionado, e o Ministério Público também entrou no páreo. Mas aqui vai um questionamento: quantos casos assim acontecem sem que as câmeras flagrem? A criança, segundo informações, passa bem — fisicamente. E emocionalmente? Quem responde por essas marcas invisíveis?
O outro lado da moeda
Conversamos com especialistas em educação, e todos foram unânimes: "Isso é inaceitável em qualquer circunstância". Uma psicóloga escolar, que pediu anonimato, foi além: "Crianças nessa idade internalizam a violência como linguagem. O que estamos ensinando de fato?"
Enquanto a internet arde em debates — alguns tentando justificar o injustificável —, uma pergunta fica: onde estava o resto da equipe pedagógica durante isso? Escola é coletivo, ou não é?