Um baque. É assim que a notícia chegou à comunidade de Araguaína, no norte do Tocantins. A Polícia Civil prendeu, neste domingo (21), um homem de 33 anos – cujo nome a gente evita citar para não dar ibope a monstro – sob a forte suspeita de ter cometido um estupro contra uma criança de apenas nove anos. Um daqueles casos que faz a gente perder a fé na humanidade, mas que, ao mesmo tempo, mostra a importância do trabalho policial.
Pois é. O flagrante foi realizado pelo DECCA – o Departamento de Combate a Crimes Contra a Criança e o Adolescente – depois de uma investigação que, diga-se de passagem, foi rápida e precisa. O tal indivíduo, que nem é daqui, veio do Pará, foi localizado e preso sem chance de fugir. A perícia já está a todo vapor, coletando provas que possam embasar a acusação.
E a menina? Bom, essa é a parte que mais dói. A garotinha, com seus nove aninhos de inocência roubada, foi encaminhada para atendimento especializado. A rede de proteção entrou em ação, tentando amparar o que resta de infância após um trauma desses. É um trabalho de formiguinha, mas essencial.
O delegado responsável pelo caso, Dr. Rodrigo de Carvalho (nome fictício para preservar a investigação), foi enfático: "Não vamos tolerar crimes bárbaros contra os mais vulneráveis. A investigação está só no começo, e vamos esgotar todas as possibilidades para garantir que a justiça seja feita". Palavras que, convenhamos, trazem um alívio mínimo diante de tanta crueldade.
O que esperar agora? O sujeito vai responder pelo crime de estupro de vulnerável – um tipo penal que, felizmente, é tratado com a devida gravidade pela lei brasileira. A pena pode ser pesada, e a sociedade torce para que seja. Enquanto isso, a menina tenta reconstruir a vida. Uma história triste, daquelas que a gente gostaria de nunca ter que contar.
