
Numa ação que deixou a cidade em alerta, a polícia de Uberaba desbaratou uma rede criminosa envolvendo exploração sexual de menores. Três pessoas estão atrás das grades — e a sensação é de alívio misturado com indignação.
Os agentes chegaram aos suspeitos depois de rastrear uma série de arquivos digitais compartilhados em fóruns clandestinos. "São cenas que nenhum ser humano deveria ver, muito menos produzir", comentou um delegado que preferiu não se identificar.
Como a operação foi deflagrada
Tudo começou com uma denúncia anônima — aquela ponta de fio que faltava para desenrolar o novelo. A equipe de inteligência passou semanas monitorando atividades suspeitas antes de obter os mandados.
- Computadores e celulares apreendidos
- Mais de 50 vídeos identificados
- Vítimas entre 8 e 15 anos de idade
O que mais chocou os investigadores? A frieza dos envolvidos. "Eles tratavam aquilo como mercadoria comum, negociando horrores como se fossem figurinhas", relatou uma fonte policial.
Repercussão e próximos passos
Enquanto isso, nas ruas de Uberaba, o assunto dominava os botecos. "Isso aí é caso de cadeia e cadeia dura", opinou Maria, dona de uma padaria perto da delegacia. A população, diga-se, não está nada complacente.
O Ministério Público já anunciou que vai pedir a prisão preventiva dos acusados. Se condenados, eles podem pegar até 30 anos — embora muita gente ache que deveria ser mais.
Psicólogos alertam: casos assim deixam marcas permanentes. "Cada imagem compartilhada é uma violência repetida contra essas crianças", explica a Dra. Fernanda Costa, especialista em trauma infantil.