Imagine acordar num dia comum, sem imaginar que em segundos sua vida viraria um pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu com um senhor de 85 anos em Maracaju, interior de Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (2).
O que começou como uma manhã tranquila transformou-se numa cena de terror digna de filme de horror. Um pitbull, do nada, investiu contra o idoso com uma ferocidade difícil de descrever. E não foi uma mordidinha – foram múltiplas, profundas, no rosto.
As lesões foram tão graves que o homem, cuja identidade não foi divulgada, precisou ser levado às pressas para o Hospital Municipal. De lá, transferiram-no para Campo Grande, capital do estado, onde permanece internado. Seu estado? Estável, mas a situação é séria. Muito séria.
O que diabos aconteceu?
Segundo a polícia, o cão era de propriedade de um vizinho. Sim, um vizinho. A vítima simplesmente estava no lugar errado na hora errada. Detalhe macabro: o animal já tinha histórico de agressividade. Já havia atacado antes. E nada foi feito.
O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas a cena era tão intensa que precisaram chamar reforços – a Polícia Militar Ambiental. Não deu outra: o pitbull foi capturado e, depois, eutanasiado. Uma decisão triste, sim, mas necessária. Quem garante que não atacaria de novo?
E agora, José?
O caso tá repercutindo feito um raio nas redes sociais. Uns culpam o dono, que deveria ter controlado o bicho. Outros questionam a raça – pitbulls são realmente perigosos? A verdade é que situações assim deixam todo mundo com um nó na garganta.
Especialistas em comportamento animal sempre alertam: cães de grande porte, independentemente da raça, exigem responsabilidade. Treinamento, socialização, atenção redobrada. Ignorar isso é brincar com fogo. E, infelizmente, foi o que aconteceu.
Enquanto o idoso se recupera – e torcemos muito por ele –, a pergunta que fica é: quantos casos assim precisam acontecer para que donos de animais potencialmente perigosos acordem? Prevenção não é frescura. É obrigação.
