Paróquia transforma vidas: famílias em situação de vulnerabilidade ganham novas casas no interior de SP
Paróquia entrega casas reformadas a famílias carentes em SP

Quem passa pela Rua das Flores, em Itapetininga, nem imagina o que aconteceu ali nos últimos meses. O que era um conjunto de casas quase em ruínas — dessas que a gente vê e pensa "nunca vai melhorar" — virou motivo de orgulho para a comunidade. A Paróquia São Francisco, com aquela velha premissa de "fazer o bem sem ver a quem", botou a mão na massa (e no cimento!).

Foram seis meses de trabalho duro. "A gente começou tirando o mato que crescia no telhado, literalmente", conta o padre Marcelo, com as mãos ainda marcadas de cal. Oito famílias, que antes viviam em condições que eu nem me arrisco a descrever, agora têm um endereço digno pra chamar de seu. E olha que mudança!

De abandono a lar: a metamorfose que emociona

As fotos antigas mostram paredes descascadas, janelas quebradas e um ar de abandono que dava até frio na espinha. Hoje? Pintura fresca, portas que fecham direito e — detalhe importante — encanamento que não vaza. "Minha filha pequena não precisa mais tomar banho de balde", comemora Dona Maria, uma das beneficiadas, enquanto arruma os brinquedos na sala novinha.

  • Antes: Infiltrações, risco de desabamento, zero privacidade
  • Depois: Cozinha equipada, quartos arejados, quintal para as crianças

O projeto, que começou com uma simples arrecadação de tintas na missa de domingo, virou um exemplo do que acontece quando a comunidade resolve se unir. Até o marceneiro aposentado do bairro doou seu tempo pra fazer os armários — e fez questão de assinar cada um, como obra de arte.

"Não é esmola, é oportunidade"

O padre explica o que diferencia essa ação: "A gente não quis só dar o peixe, mas ensinar a pescar". As famílias participaram ativamente das reformas, aprendendo serviços básicos de manutenção. João, um dos novos moradores, já até arranjou emprego na construção civil depois dessa experiência. "Nunca imaginei que meu próprio suor ia reformar minha casa", diz ele, orgulhoso.

E tem mais vindo por aí! A segunda fase do projeto já está nos planos, com mais 12 casas na fila pra receber o mesmo tratamento. Quem quiser contribuir pode doar materiais ou — por que não? — seu tempo como voluntário. Afinal, como diz aquela velha frase que todo mundo conhece mas poucos praticam: "Juntos somos mais fortes".