
A coisa ficou feia, e feia mesmo, numa escola estadual de Arapiraca. Na quarta-feira (3), um pai, tomado por uma fúria cega, invadiu o colégio armado e soltou ameaças pra todo mundo que aparecia na frente. Tudo porque descobriu que o filho, um adolescente, vinha sofrendo bullying de forma persistente dentro da sala de aula.
Segundo relatos de quem estava lá, o clima ficou pesado, daqueles que dão nó na garganta. O homem não economizou nas palavras — nem nos gestos — e a diretoria da escola, vendo a situação sair totalmente do controle, não pensou duas vezes: acionou a polícia na hora.
O que levou à explosão de violência?
Pois é. Às vezes a gente só enxerga a ponta do iceberg, né? O caso de assédio moral entre os alunos já vinha rolando há um tempinho. O filho do agressor era alvo constante de zoação e humilhação por parte de outros estudantes. Coisa séria, daquelas que machucam mais que tapas.
O pai, ao que tudo indica, já tinha ido outras vezes na escola pra reclamar — mas parece que a situação não melhorou. E aí, meu amigo, a paciência simplesmente acabou. Ele resolveu fazer justiça com as próprias mãos. Chegou gritando, ameaçando, e causou um terror danado entre alunos, professores e funcionários.
A intervenção policial e o desfecho
Quando a PM chegou, encontrou o homem ainda muito alterado. Os policiais precisaram usar de muita conversa — e um bocado de pulso firme — pra acalmar os ânimos. Conseguiram, ao menos, evitar que a situação descambasse pra uma tragédia maior.
Ninguém se feriu, graças a Deus. Mas o susto, esse ficou. O boletim de ocorrência foi registrado no 2º Batalhão da Polícia Militar, que agora trata do caso. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) já foi notificada e prometeu apurar tudo nos mínimos detalhes.
E agora, hein? Fica o questionamento: até onde vai a desesperança de uma família? E a escola, será que poderia ter agido antes, de forma mais efetiva? Uma coisa é certa: violência nunca é resposta — mas abuso tampouco pode ser ignorado.