Mulher é perseguida por homem se masturbando em avenida movimentada de Guarujá: 'Ainda estou em choque'
Mulher perseguida por homem se masturbando em Guarujá

Imagine caminhar tranquilamente por uma avenida movimentada, pensando na sua rotina, quando de repente… a normalidade se desfaz. Foi exatamente isso que aconteceu com uma mulher na noite de quarta-feira (3) em Guarujá, litoral de São Paulo. Ela se tornou alvo de um ato repugnante que misturou assédio, perseguição e exibicionismo.

Por volta das 22h30, na Avenida Miguel Estefno — uma via importante do Jardim Virgínia —, ela notou um homem agindo de forma suspeita. Não era apenas um olhar estranho. O indivíduo, montado em uma bicicleta, começou a se masturbar descaradamente enquanto a seguia. Quinze longos minutos. Parece uma eternidade quando você está sozinha, vulnerável, com medo do que pode acontecer.

"Fiquei assustada", confessou ela aos policiais, ainda visivelmente abalada. Quem não ficaria? A sensação de impotência diante de um ato tão violador do espaço e da dignidade é algo que corta fundo. Ela fez o mais sensato: procurou um local movimentado e ligou para a polícia. A atitude foi crucial.

Busca imediata, resultado frustrante

Uma viatura do 4° Batalhão da Polícia Militar chegou rapidamente ao local. Os PMs fizeram buscas pela região, mas… o homem havia simplesmente desaparecido. Sumiu. Como se a noite o tivesse engolido. Essas situações deixam um gosto amargo de impunidade, não é mesmo?

O que sabemos sobre ele? Pouco. Estava de bicicleta, usando uma camisa cinza. Um rosto comum, que passa despercebido até cometer um crime. A polícia registrou o caso como importunação sexual — crime previsto na Lei nº 13.718/2018, que pode render de 1 a 5 anos de prisão. Mas, sem a identificação, o processo fica complicado.

Um problema que vai além de um caso isolado

O que mais assusta nesse tipo de relato é a naturalidade com que criminosos agem em pleno espaço público. Não é em um beco escuro; é numa avenida. Não é de madrugada; eram 22h30. A mensagem que fica é perturbadora: nenhum lugar é realmente seguro para uma mulher andando sozinha.

Especialistas em segurança sempre recomendam: busque áreas iluminadas, ligue para alguém de confiança, grite por ajuda se necessário. Mas a verdade é que a responsabilidade não deveria ser da vítima. A sensação de que precisamos estar sempre alertas é, no mínimo, exaustiva.

O caso segue sob investigação. Se você tem qualquer informação que possa levar à identificação desse homem, entre em contato com a polícia. À vítima, resta o trauma. E à sociedade, o questionamento: até quando?