
Era pra ser mais um dia comum no povoado de Luzimangues, distrito de Porto Nacional, mas o que encontraram na manhã desta sexta-feira, 6 de setembro, foi qualquer coisa menos normal. Algo que deixou até os mais antigos de cabelo em pé.
Lá estava ela: uma mulher indígena, ainda não identificada, caída no chão de terra batida. Parte do seu corpo estava carbonizada — um espetáculo dantesco que ninguém deveria testemunhar. Segundo as primeiras informações, o corpo foi localizado por moradores por volta das 7h30, numa área mais afastada do povoado.
Que cena horrível, meu Deus. Dá até um aperto no estômago só de imaginar.
O que se sabe até agora?
Pouco, muito pouco. A vítima é uma mulher de estatura média, cabelos escuros e — pelo que contam — traços indígenas marcantes. A polícia trabalha com a hipótese de que ela tenha sido morta em outro local e depois transportada para onde foi encontrada. Que destino cruel, não?
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Palmas. Lá, peritos vão tentar descobrir as causas exatas da morte e — quem sabe — reunir pistas que possam levar ao responsável por tamanha barbárie.
E as investigações?
A Polícia Civil assumiu o caso e já iniciou os trabalhos. Eles estão batendo de porta em porta, colhendo depoimentos e analisando as redondezas em busca de qualquer evidência. Alguém viu algo? Alguém ouviu gritos? No silêncio do interior, até um cochicho ecoa — mas até agora, nada de testemunhas.
É como se o crime tivesse sido cometido por um fantasma. Mas fantasmas não carbonizam corpos, não é mesmo?
O delegado responsável pelo caso — que preferiu não se identificar — admitiu que o estado do corpo dificulta a identificação. Vai ser preciso paciência e muito trabalho pericial para desvendar esse mistério macabro.
E a comunidade?
Em Luzimangues, o clima é de luto e medo. As pessoas estão assustadas, fechando as portas mais cedo e evitando falar sobre o assunto. Quem cometeria algo tão bárbaro? E por quê? Perguntas que ecoam sem resposta pelas ruas de terra.
Alguns moradores mais antosos comparam o caso a crimes anteriores na região, mas ninguém quer falar abertamente. Medo de represálias, talvez. Ou simplesmente o horror diante de tanta violência.
Enquanto isso, a mulher indígena segue sem nome, sem história e sem justiça. Uma vida reduzida a cinzas e perguntas não respondidas.