O Tribunal de Justiça do Amazonas acabou de tomar uma decisão que vai deixar muita gente de cabelo em pé. Duas mulheres - uma mãe biológica e uma madrasta - terão que encarar um júri popular pelas acusações de tortura, abuso e até homicídio contra uma criança de apenas 8 anos.
O caso, que aconteceu em Manaus, é daqueles que dão nó no estômago. Segundo as investigações, a pequena vítima sofreu todo tipo de violência antes de morrer. E olha que os detalhes são tão pesados que até os investigadores mais experientes ficaram chocados.
O que se sabe sobre o caso?
A história começou a vir à tona quando a criança foi levada ao hospital já sem vida. Os médicos não tiveram dúvidas - aquelas lesões não eram acidentais. Marcas de queimaduras, hematomas por todo o corpo e sinais de desnutrição contavam uma história de terror doméstico.
A polícia foi atrás dos responsáveis e acabou prendendo a mãe biológica e a madrasta. Durante o inquérito, surgiram relatos de vizinhos que contavam ouvir gritos e choros constantes vindo da casa. "Parecia um filme de terror", desabafou uma testemunha.
Júri popular: o que isso significa?
Com a decisão do TJ-AM, o caso agora vai para as mãos da sociedade. Num júri popular, são cidadãos comuns que decidem se as acusadas são culpadas ou não. E convenhamos, diante de um crime tão hediondo, a pressão psicológica sobre os jurados não vai ser pequena.
Os advogados de defesa já devem estar com os cabelos em pé. Afinal, convencer sete pessoas de que suas clientes são inocentes depois de todas as provas apresentadas... Bem, isso vai ser trabalho para Houdini.
Enquanto isso, o Ministério Público comemora a decisão. "É um passo importante para que justiça seja feita", declarou um dos promotores, com aquele tom sério de quem lida com tragédias humanas diariamente.
E agora?
A data do júri ainda não foi marcada, mas uma coisa é certa: quando começar, vai ser o assunto do momento em Manaus. Casos assim sempre mexem com o emocional das pessoas - e não é pra menos.
Enquanto aguardamos os próximos capítulos desse drama judicial, fica a pergunta: até onde pode ir a crueldade humana? E mais importante - será que o sistema de justiça vai conseguir dar uma resposta à altura para esse crime que tirou uma vida tão jovem?
