
Numa manhã que deveria ser como qualquer outra, o pesadelo se materializou. Por volta das 6h30, enquanto caminhava para o trabalho — rotina diária de milhões de brasileiros —, uma jovem de 22 anos foi surpreendida por um criminoso na altura do bairro Feu Rosa, na Serra. O que se seguiu foi uma cena digna dos piores filmes de terror.
Segundo relatos, o agressor — ainda não identificado — a arrastou para um terreno baldio. Lugar deserto, cheio de mato alto, daqueles que todo mundo evita até de dia. Lá, cometou o crime que deixou a região em estado de choque.
O silêncio que fala volumes
O mais assustador? Ninguém ouviu os gritos. Ou se ouviu, não fez nada. A vítima só conseguiu ajuda quando, milagrosamente, conseguiu fugir e chegou até um ponto de ônibus próximo, completamente desorientada.
— Ela estava em pânico, tremendo como vara verde — contou uma testemunha que preferiu não se identificar. — Nem conseguia falar direito. Foi quando chamamos a polícia.
Repercussão e revolta
O caso caiu como uma bomba na região. Nas redes sociais, os comentários iam da indignação ao medo:
- "Isso tá virando rotina e ninguém faz nada!"
- "Cadê aquela história de cidade tranquila?"
- "Até pra ir trabalhar a gente tem que ter medo agora?"
A Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DECCM) assumiu o caso. Os peritos trabalharam no local, mas até agora — pasme — nenhuma pista concreta. O terreno, claro, não tem câmeras. Porque no Brasil a gente gosta de facilitar a vida dos bandidos, né?
Um problema que não é de hoje
Quem mora na região sabe: aquela área sempre foi meio "esquisita". Terrenos abandonados, iluminação ruim, aquela sensação de que algo pode acontecer a qualquer momento. Só que agora aconteceu. E de maneira brutal.
— Já denunciei várias vezes o mato alto nesse terreno — desabafou uma moradora próxima. — Mas parece que só vão se mexer quando acontece uma tragédia.
Enquanto isso, a vítima recebe atendimento médico e psicológico. O trauma, esse, vai demorar muito mais para cicatrizar. E a pergunta que não quer calar: quantas mais vão passar por isso até que algo mude?