Era 3h30 da madrugada de sábado quando Ana Lúcia Silva Santos, 21 anos, saiu de casa para mais um dia de trabalho. O que deveria ser uma rotina comum transformou-se numa tragédia irreparável. A jovem, que trabalhava numa fábrica de calçados, simplesmente desapareceu no caminho.
Seis horas depois do último contato, por volta das 9h30, a família encontrou seu corpo sem vida num terreno baldio na Rua SF-23, Quadra 11, no Residencial Solar Central Park – região noroeste de Goiânia. O cenário era de horror: ela apresentava marcas de violência e múltiplos ferimentos.
«Ela saiu de casa como sempre fazia, mas dessa vez não chegou ao trabalho», conta uma vizinha da família, ainda visivelmente abalada. «Todos aqui estão chocados. Como pode acontecer uma coisa dessas?»
Investigação em andamento
A Polícia Civil já iniciou as investigações – e acredita que se trata de um assassinato com características de execução. Segundo testemunhas, a vítima teria sido vista pela última vez por volta das 4h da madrugada, mas ninguém ouviu gritos ou barulhos incomuns.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia, enquanto a família aguarda respostas. Ana Lúcia era conhecida na comunidade como uma jovem trabalhadora e tranquila – o que torna o crime ainda mais inexplicável.
Alerta para a segurança
Este caso reacende o debate sobre a segurança de quem trabalha em horários noturnos e madrugadas. Muitos trabalhadores precisam se deslocar sozinhos em períodos de baixa movimentação – e tornam-se alvos vulneráveis.
«Precisamos de mais proteção», desabafa um morador local. «Não é justo que pessoas trabalhadoras sejam vítimas dessa violência absurda.»
O Departamento de Homicídios da Polícia Civil pede que anyone com informações sobre o caso entre em contato através do número 197. Qualquer detalhe pode ser crucial para desvendar este crime que abalou Goiânia.
