Eis que a Polícia Federal, sabe como é, abre mais um inquérito que parece saído de um roteiro de filme de suspense. Dessa vez, o alvo é um homem — ainda não identificado — investigado por stalking e por enviar mensagens de cunho sexual completamente inapropriadas para uma senadora e uma deputada federal. Sério, até quando?
Segundo as apurações, que estão sob sigilo (óbvio), o sujeito em questão não mediu esforços para importunar as parlamentares. E não foi coisa de um dia não. Foram meses de mensagens incômodas, perseguição virtual e, pasmem, tentativas de aproximação física. Que absurdo, né?
O padrão de assédio que se repetiu
Parece que o investigado tinha um método. Primeiro, começava com elogios desconfortáveis. Depois, partia para insinuações. E, quando percebia que não era correspondido — claro que não seria —, a coisa descambava para ameaças veladas e mensagens explicitamente sexuais. Alguém avisa esse homem que isso não se faz? Que século estamos mesmo?
Não contente em apenas enviar textos, o sujeito também fez ligações. Muitas. Em horários aleatórios, como se quisesse demonstrar que podia invadir a privacidade delas a qualquer momento. Assustador, pra dizer o mínimo.
As vítimas: duas mulheres na linha de frente da política
A identidade das parlamentares não foi divulgada — e nem deveria, convenhamos. Mas uma coisa é certa: ambas ocupam cargos de relevância no cenário nacional e, pasme, já haviam feito reportagens anteriores sobre assédio. A ironia… ou seria covardia?
Uma delas, inclusive, já protocolou representação na Corregedoria da PF pedindo celeridade no caso. A outra preferiu não se manifestar publicamente, mas apoia as investigações. Completamente compreensível.
E olha, não é de hoje que mulheres públicas sofrem esse tipo de violência. Lembram do caso da ex-deputada que recebia fotos obscenas? Pois é. Parece que alguns ainda não aprenderam.
O andamento das investigações
A PF, diga-se de passagem, está levando o caso a sério. Já requisitou quebra de sigilo telemático, tá atrás dos IPs das mensagens e — pasmem — investiga a possibilidade de que o autor use perfis falsos. Nada muito original, convenhamos.
Se condenado, o investigado pode responder por stalking (que hoje é crime, graças a Deus) e importunação sexual. E olha, a pena não é branda: pode chegar a cinco anos de detenção. Será que finalmente vão fazer um exemplo?
Enquanto isso, as parlamentares seguem trabalhando, mas com escolta reforçada e um olho no telefone. Triste, não? Num país onde a política já é tão conturbada, ainda precisamos lidar com isso.
O caso segue em investigação. E torcemos para que, dessa vez, a justiça seja não só feita, mas vista sendo feita.
