Eis que chegamos ao momento crucial, hein? A tensão está no ar e os holofotes se voltam para o Supremo Tribunal Federal. A partir desta quarta-feira, os ministros dão início à fase final — e mais dramática — do julgamento que envolve ninguém menos que Jair Bolsonaro.
O placar, até agora, não é nada animador para o ex-presidente. Cinco votos já foram contabilizados contra ele, enquanto apenas um se posicionou a seu favor. Restam cinco ministros para dar seus veredictos, e a expectativa é de que a sessão se arraste até quinta-feira. Uma verdadeira maratona judicial!
Mas do que se trata, afinal?
Bolsonaro é acusado de algo grave: abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A história toda remonta a 2022, quando ele, então presidente, supostamente instrumentalizou uma reunião com embaixadores para espalhar desinformação sobre as urnas eletrônicas.
E não para por aí. A coisa fica ainda mais complexa porque envolve a primeira-dama, Janja da Silva. Ela é citada no processo por supostamente ter coordenado uma rede de ataques digitais a partir do Palácio do Planalto. Sério, não se pode inventar algo assim.
O ministro relator, Alexandre de Moraes, já deixou claro que enxerga provas mais do que suficientes de que Bolsonaro agiu com a intenção clara de desacreditar o processo eleitoral. Uma jogada perigosa, para dizer o mínimo.
E o que isso significa na prática?
Se condenado — e a probabilidade é alta —, as consequências para Bolsonaro são duríssimas. Ele pode ficar inelegível por oito longos anos. Isso mesmo: oito anos. Fora disso, uma multa pesada pode ser aplicada, além da suspensão de seus direitos políticos. Basicamente, um terremoto na carreira de qualquer político.
O julgamento promete ser um daqueles eventos que param o Brasil. Aos trancos e barrancos, cada voto será acompanhado com lupa por apoiadores, opositores e por quem simplesmente não aguenta mais essa novela. O que você acha? Vai dar ruim para ele?
Uma coisa é certa: o cenário político nacional não será mais o mesmo depois dessa decisão. Fiquemos de olho.
