Que cena de tirar o fôlego — e não no bom sentido. Na última segunda-feira, por volta das 14h30, as ruas do Santa Efigênia, em Belo Horizonte, foram palco de uma covardia sem tamanho. Um senhor de 74 anos, simplesmente caminhando pela Rua Aimorés, virou alvo de dois meliantes que pareciam não ter um pingo de humanidade.
O que aconteceu depois é daquelas coisas que a gente não cansa de repetir: parece que a violência urbana não dá trégua pra ninguém. Nem mesmo para quem já carrega quase oito décadas de vida nas costas.
A cena que chocou os moradores
Segundo as imagens de câmera de segurança — que circulou feito rastro de pólvora nas redes sociais —, tudo começou quando os dois suspeitos se aproximaram do idoso. Um deles, num movimento brusco e violento, puxou a bolsa que a vítima carregava. Mas olha só: o aposentado não se rendeu fácil.
Teve uma reação, tentou se defender, e aí... a coisa degringolou feio. Durante a struggle — porque não foi briga, foi agressão covarde —, as roupas do idoso foram rasgadas. Sim, você leu certo: rasgaram as roupas de um senhor de 74 anos na rua, em plena luz do dia.
Parece que esses caras perderam completamente a noção do mínimo, do básico, do elementar.
As consequências do ataque
O idoso, claro, ficou bastante assustado e com escoriações pelo corpo. Felizmente — se é que podemos usar essa palavra aqui —, nada de ferimentos mais graves. Mas convenhamos: o trauma psicológico? Esse fica. E como fica.
Os bandidos, aproveitando-se do susto e da vulnerabilidade da vítima, fugiram correndo. Levaram só a bolsa, mas deixaram para trás um rastro de indignação e revolta.
Ah, detalhe importante: a Polícia Militar foi acionada rapidamente, mas quando chegou ao local... lá se foram os meliantes. Sumiram como fantasmas na neblina.
O que dizem as autoridades
O caso está sendo investigado pela 4ª Delegacia de Investigações de Crimes contra o Patrimônio. Eles estão analisando as imagens — que são realmente chocantes — e tentando identificar os responsáveis.
Enquanto isso, a gente fica aqui pensando: até quando? Até quando nossos idosos — que já deram tanto por esse país — vão precisar ter medo de caminhar na própria cidade?
É uma reflexão dura, mas necessária. A violência urbana não escolhe vítima, mas parece ter uma predileção especial pelos mais vulneráveis. E isso, convenhamos, é de cortar o coração.
