
Numa cena que parece saída de roteiro policial, a justiça finalmente alcançou um criminoso que vivia às sombras da impunidade. Nesta terça (13), agentes da Polícia Civil prenderam em flagrante um homem de 52 anos — condenado por estupro de vulnerável no Paraguai — enquanto ele sacava sua aposentadoria num banco de Toledo, no oeste do Paraná.
O sujeito, cujo nome não foi divulgado para preservar a vítima, tinha uma história que daria um filme de suspense. Morando no país vizinho, ele cometeu o crime repugnante contra uma adolescente de 14 anos em 2020. Depois de ser condenado a 12 anos de prisão pelos paraguaios, deu no pé — como se a lei fosse brincadeira.
Fuga interrompida
Pois é, enquanto as autoridades do Paraguai procuravam ele lá, o cara tava vivendo tranquilamente no Brasil. E sabe o que é pior? Recebendo aposentadoria como se nada tivesse acontecido! Até que a Interpol emitiu um alerta vermelho e a polícia brasileira botou as barbas de molho.
Os investigadores descobriram que o criminoso frequentava agências bancárias na região para sacar seu benefício. Foi aí que armaram a cilada. "A gente montou esquema de vigilância e quando ele apareceu pra fazer o saque, fechamos o cerco", contou um delegado, ainda indignado com a cara de pau do sujeito.
Detalhes que revoltam
- O crime ocorreu quando a vítima estava sob cuidados do agressor
- A condenação no Paraguai foi em 2022, mas ele fugiu antes de cumprir pena
- No Brasil, ele vivia como cidadão comum, sem qualquer constrangimento
Pra completar o absurdo, o indivíduo — que devia estar atrás das grades há tempos — ainda teve a audácia de recorrer da decisão paraguaia. Enquanto isso, continuava livre, passeando pelas ruas como se fosse um trabalhador aposentado qualquer.
Agora, a justiça brasileira vai decidir se extradita o condenado ou se ele cumpre pena aqui. Enquanto isso, ele tá no xadrez — onde devia estar desde o dia do crime. E a vítima? Bom, essa parte a gente nem quer imaginar o que ela passou.