
Uma situação simplesmente inadmissível aconteceu num abrigo que deveria ser sinônimo de proteção. Dois funcionários perderam seus cargos após alegações graves de agressão contra um menino de apenas 11 anos. O fato ocorreu em Campinas, e a informação começou a circular na tarde desta terça-feira (2).
Segundo relatos, a cena foi capturada por câmeras de vigilância. As imagens mostrariam os dois empregados cometendo atos de violência contra a criança. Um deles, pasmem, era o coordenador da unidade. Imediatamente após a descoberta, a prefeitura agiu: ambos foram demitidos por justa causa.
Não ficou por isso mesmo. O Conselho Tutelar foi acionado na hora, assim como a polícia. O menino foi levado para atendimento médico no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti. Felizmente, os ferimentos não eram graves – mas e o trauma psicológico? Isso ninguém mede.
O que dizem as autoridades?
A Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos emitiu uma nota repudiando veementemente o ocorrido. Eles garantiram que o bem-estar das crianças e adolescentes sob seus cuidados é prioridade absoluta. A pasta prometeu acompanhar de perto as investigações e tomar todas as medidas necessárias.
Por falar nisso, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) está cuidando do caso. Estão colhendo depoimentos e analisando as tais imagens das câmeras. Ainda não se sabe se outros testemunhos surgirão – às vezes esses casos são a ponta do iceberg, né?
E o abrigo?
A unidade, localizada no Parque Itajaí, atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. É um lugar que deveria ser um porto seguro, mas que agora está no centro de um escândalo horrível. A prefeitura afirmou que está prestando todo suporte necessário às outras crianças que vivem no local.
Uma pergunta que não quer calar: como algo assim pôde acontecer? Será que foi um incidente isolado ou existem outras questões por trás? A população está indignada, e com razão. Crianças em situação de acolhimento já passaram por tantas dificuldades... Elas merecem proteção, não violência.
O caso segue sob investigação. Aguardemos os desdobramentos – e torcemos para que a justiça seja feita.