
Numa manhã que começou como qualquer outra na movimentada Avenida Guarapari, em Belo Horizonte, a rotina dos motoristas foi interrompida por uma ação que deixou muita gente de cabelo em pé. A Polícia Militar montou aquela que os moradores já chamam de "operação pente-fino" — e olha que o pente era bem apertado mesmo.
Por volta das 9h, quem passava pelo local viu de perto o que significa fiscalização de verdade. Os PMs, com aquela postura que não deixa dúvidas, paravam carros aleatoriamente, mas nem tão aleatoriamente assim — tinham um olho clínico para escolher os suspeitos de sempre.
O que rolou de fato?
Entre os itens que fizeram os policiais franzir a testa:
- Documentação vencida (e não era pouca)
- Itens de segurança faltando — aqueles que todo mundo sabe que são obrigatórios, mas alguns teimam em ignorar
- Uns carros que, digamos, não estavam exatamente nas melhores condições de circular
"Quando a gente vê a viatura parada, já sabe que não vai ser rápido", comentou um motorista que preferiu não se identificar. E ele tinha razão — a operação se estendeu por horas, com direito a filas e muita curiosidade de quem passava.
Os números da ação
Segundo o tenente responsável pela operação, em conversa rápida com a imprensa, os resultados foram:
- Mais de 50 veículos fiscalizados
- 7 autuações por documentação irregular
- 3 veículos rebocados — esses sim deram trabalho
- Diversas advertências para itens de segurança
Não foi aquela operação cinematográfica com perseguições e tiros, mas serviu como lembrete: a PM está de olho. E parece que vai continuar assim, pelo menos é o que dá para entender entre as linhas do comunicado oficial.
Moradores da região, aliás, aprovaram a iniciativa. "Aqui sempre tem uns carros em situação duvidosa passando", contou uma vendedora que trabalha nas redondezas. "É bom ver que estão fiscalizando."
Enquanto isso, nas redes sociais, a reação foi dividida — como sempre acontece nesses casos. De "finalmente!" até "mais uma forma de arrecadar", todo mundo tinha uma opinião para compartilhar.