
Uma cena de puro caos se abateu sobre as ruas de São Luís na noite de sábado, e o resultado foi tão trágico quanto previsível. Tudo começou com uma tentativa de abordagem policial de rotina — daquelas que, num piscar de olhos, escalam para o imprevisível.
O motorista de um carro de passeio, possivelmente assustado ou consciente de que carregava algo a esconder, simplesmente pisou fundo e decidiu não parar. E aí, meus amigos, a coisa desandou de vez. O que se seguiu foi uma perseguição de cortar a respiração pelas vias da cidade.
Numa dessas ruas, um motociclista trafegava tranquilamente, alheio ao perigo que se aproximava a alta velocidade. Não houve tempo de reação. O veículo em fuga colidiu violentamente com a moto, num impacto que ecoou pela redondeza.
A força foi tanta que o homem — ainda não identificado — foi arremessado a vários metros de distância. Testemunhas, em choque, relataram à polícia que a cena foi "assustadora" e "muito violenta". Algo que, francamente, ninguém deveria ter de presenciar.
O socorro foi acionado rapidamente, mas infelizmente já era tarde demais. A vítima não resistiu aos ferimentos graves e morreu ainda no local. Enquanto isso, o motorista que causou o desastre… simplesmente desapareceu. Abandonou o carro e fugiu a pé, deixando para trás apenas destruição e perguntas sem resposta.
E agora, o que diz a autoridade?
Segundo a Polícia Militar, uma equipe foi acionada para verificar uma situação suspeita envolvendo o tal veículo. Mal sabiam eles que aquilo se transformaria numa corrida contra a morte. O caso agora está sob investigação da Delegacia de Homicídios, que tenta reconstituir os últimos momentos antes do acidente e, claro, encontrar o condutor que simplesmente sumiu no mundo.
É daquelas histórias que fazem a gente pensar: até onde vale a pena correr? Fugir da lei custou uma vida inocente e transformou uma família inteira de luto. O motociclista era apenas mais um trabalhador, talvez voltando para casa, talvez indo encontrar alguém. Agora, virou estatística — das tristes.
O Maranhão, mais uma vez, chora uma morte evitável no trânsito. E a pergunta que fica é: quando é que vamos aprender?