Ex-piloto da F1, Tarso Marques é detido no PR por dirigir carro sem placa — veja os detalhes
Ex-piloto da F1, Tarso Marques preso sem placa

Eis que a rotina pacata de um domingo em Curitiba vira, de repente, o palco de uma cena no mínimo inusitada. Tarso Marques — sim, aquele mesmo que rasgou as pistas da Fórmula 1 nos anos 2000 — foi parado pela polícia enquanto pilotava… um Audi sem placa. A ironia é grossa, né? Quem já correu a mais de 300 km/h sendo flagrado numa infração tão básica.

Não deu outra. O bicho pegou. A abordagem aconteceu por volta das 15h30, no bairro Fanny, região central da capital paranaense. Os agentes notaram que o carro — um Audi A3, pra ser exato — simplesmente não exibia a identificação obrigatória. Nada dianteira, nada traseira.

E aí, qual foi a reação do ex-piloto? De acordo com o boletim de ocorrência, Marques não conseguiu apresentar nenhum documento que justificasse a ausência das placas. Nem mesmo aquele papelzinho do DMV, o tal do CRLV-e, ele tinha em mãos. Ou seja: zero de documentação comprobatória. Péssimo lapso para um homem acostumado a checklists pré-corrida.

Da pista de corrida para a delegacia

Com a situação indefensável, o ex-astronauta do asfalto foi conduzido à Delegacia de Flagrantes para prestar esclarecimentos. Lá, a coisa se formalizou: enquadramento por infração ao artigo 230 do CTB — dirigir veículo sem os documentos obrigatórios. Crime, sim. E daqueles que não passam batido.

Ele foi autuado em flagrante delito. Apesar disso, não permaneceu preso. Após a lavratura do termo, Tarso foi liberado. Mas o problema não some assim, magicamente. Agora ele responde a um processo criminal — e olha, no Brasil, mesmo para famosos, o judiciário não costuma fechar os olhos para esse tipo de negligência.

E o Audi?

O carro, é claro, foi removido. Rebocado direto para o pátio do Detran. Só sai de lá quando a situação for regularizada — e depois de pagar uma bela multa, diga-se de passagem.

Tarso Marques, hoje com 48 anos, é uma lenda do automobilismo nacional. Disputou 26 GPs na maior categoria do mundo, entre 1996 e 2001. Depois, seguiu competindo na Stock Car e em outras modalidades. Mas hoje, aparentemente, sua maior batalha não será no autódromo — e sim no fórum.

Moral da história? Por mais que você tenha dirigido nos circuitos mais famosos do planeta, no asfalto comum, as regras valem pra todo mundo. E o CTB não distingue ex-piloto de motorista comum.