
Imagina a cena: uma criança de apenas 11 anos pilotando uma minimoto pelas ruas de Sertãozinho como se estivesse numa pista de motocross. Pois é, essa foi a realidade que assustou moradores e culminou numa ação da Polícia Militar nesta quarta-feira (10).
O caso aconteceu no Residencial João Luiz, um daqueles lugares tranquilos que você nunca esperaria ver algo assim. A PM recebeu uma denúncia anônima — daquelas que deixam qualquer um de cabelo em pé — sobre a criança fazendo manobras arriscadíssimas. E não era exagero.
Os policiais chegaram e encontraram não um, mas dois veículos: uma moto de baixa cilindrada e a tal minimoto, que mais parece um brinquedo perigoso. A criança, claro, não tem idade nem para sonhar em ter carteira de motorista, muito menos para pilotar aquilo nas vias públicas.
O que diz a lei?
O Artigo 309 do Código de Trânsito Brasileiro é bem claro: proíbe expressamente que menores de 18 anos dirijam qualquer tipo de veículo automotor. E olha, a multa é das pesadas: R$ 586,94 além da apreensão imediata do veículo — que vai direto para o pátio.
Os agentes fizeram um boletim de ocorrência detalhado e encaminharam o caso para a Delegacia da Juventude, que vai analisar toda a situação. Afinal, não se trata apenas de uma infração de trânsito, mas de um puta risco à segurança da criança.
E os responsáveis?
Aqui é que a coisa fica complicada. A polícia ainda está investigando quem eram os adultos que permitiram — ou pior, incentivaram — que a criança pilotasse aquelas motos. É de cair o queixo, não é? Como alguém pode achar que uma situação dessas é normal ou segura?
Especialistas em segurança viária não cansam de alertar: misturar crianças e veículos motorizados é uma combinação explosiva. Os reflexos e a noção de perigo ainda estão em desenvolvimento, e acidentes podem acontecer num piscar de olhos — com consequências devastadoras.
O caso serve como um alerta para todos nós. Às vezes, na ânsia de agradar os pequenos ou por pura negligência, adultos acabam colocando as crianças em situações de risco que poderiam ser facilmente evitadas.
E aí, o que você acha? Até onde vai a responsabilidade dos pais ou responsáveis em casos como esse? É algo que dá pra pensar bastante...