
Eis que setembro chega e com ele aquele fervor característico que toma conta de Aparecida. A cidade, que já respira religiosidade o ano todo, se prepara para viver seu momento mais intenso: a festa da Padroeira do Brasil. E a Polícia Militar? Ah, não fica parada não.
Nesta terça-feira, botou pra quebrar com o início da Operação Romeiro. O nome até sugere tranquilidade, mas não se engane: é um esquema de segurança dos bons. Cerca de 200 PMs a mais foram deslocados só pra isso. Sim, você leu direito – duzentos!
Não é brincadeira não
O major Robson Ramos, que tá coordenando a coisa toda, deixou claro: o negócio é sério. O reforço veio de vários batalhões da região – Taubaté, Pindamonhangaba, Cruzeiro… Quem puder ajudar, ajuda. E olha, acredite, faz diferença.
O plano é simples, porém eficaz:
- Patrulhamento intensificado na área do Santuário e arredores. PM a pé, de bike, viatura… Tem de tudo um pouco.
- Controle de trânsito naquela região sempre complicada perto da Basílica. Porque né, juntar romaria com congestionamento é pedir pra ter dor de cabeça.
- Postos fixos em pontos estratégicos. Pra quem precisa de ajuda ou informação, é só procurar.
E tem mais – bem mais. A PM também vai trabalhar em conjunto com a Guarda Municipal e, pasmem, até com agentes de trânsito. Cooperação que é pra valer.
E o romeiro? Como fica?
O foco, dizem, é justamente ele. O pessoal que vem de longe, muitas vezes em caravanas, cheio de fé mas também meio perdido. A ideia é que essa pessoa se sinta segura do momento que chega até a hora de ir embora. E que consiga, acima de tudo, viver sua experiência religiosa com tranquilidade.
Ah, e importante: a operação não é de hoje pra amanhã não. Vai rolar até dia 12, domingo. Ou seja, cobre todo o feriado prolongado e o auge das comemorações.
Pra quem tá pensando em vir – e sabe que vai vir muita gente, sempre vem – a dica é ficar esperto. Segurança é um pacto, né? A PM faz a parte dela, mas os romeiros também precisam fazer a deles: atenção com pertences, evitar aglomerações desnecessárias e seguir as orientações dos agentes.
No final das contas, o que todo mundo quer é a mesma coisa: uma festa tranquila, em paz. E com fé – sempre com muita fé.