
Parece até mentira, mas é a pura verdade: Joinville, aquela cidade que todo mundo conhece pelo título de "Manchester Catarinense", acaba de escrever um capítulo dourado na sua história. Desde aquela época em que o mundo ainda se recuperava da crise financeira global – sim, 2008 –, a cidade não via tantos dias seguidos sem um único homicídio.
Mais de cem dias. Você leu certo. Enquanto muita gente torce o nariz pra estatística, os números dessa vez são pra comemorar – e como! A última vez que a polícia precisou registrar um caso desse tipo foi lá em abril, parece até outro mundo, não?
O segredo por trás dos números
Os especialistas – aqueles que realmente entendem do riscado – apontam pra um mix de fatores. Não é só sorte, muito menos obra do acaso. A prefeitura tem investido pesado em iluminação pública (ninguém gosta de andar no escuro, né?), e a polícia? Bem mais presente nos cantos que antes eram terra de ninguém.
- Inteligência policial afiada como faca de açougueiro
- Projetos sociais que tiram a molecada da rua antes que a rua tire deles
- Uma parceria com a comunidade que tá rendendo mais que café fresco de manhã
E olha que interessante: enquanto o país inteiro discute segurança pública como se fosse partida de futebol – cada um gritando de um lado –, Joinville tá aí, mostrando que quando a coisa é bem feita, os resultados aparecem. Quem diria, hein?
E o povo, o que acha?
Andando pelas ruas do Centro ou dos bairros mais afastados, o clima é de quem tirou um peso das costas. Dona Maria, dona de uma padaria no Floresta, conta que antes fechava mais cedo: "Agora até estendo meu horário. O movimento melhorou e durmo sem aquele frio na barriga".
Já o empresário Ricardo Schmidt, do ramo de móveis, vê na segurança um atrativo a mais pra cidade: "Quando cliente de fora sabe que pode andar tranquilo, fecha negócio até mais rápido". Parece pouco, mas é esse tipo de detalhe que faz a diferença entre uma cidade qualquer e uma cidade onde a vida vale a pena.
Claro que ninguém aqui tá cantando vitória antes da hora. Segurança pública é como cuidar de jardim – se descuidar um dia, o mato cresce. Mas por enquanto, tá valendo comemorar. Afinal, quantas cidades do tamanho de Joinville podem dizer o mesmo?