O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu pelo afastamento de uma juíza titular da 7ª Vara de Família do Amazonas após identificar a paralisação de centenas de processos sob sua responsabilidade. A medida foi tomada após uma inspeção rotineira que revelou atrasos significativos na tramitação de ações judiciais em Manaus.
Processos acumulados e lentidão na Justiça
A magistrada, cujo nome não foi divulgado oficialmente, teria deixado de cumprir prazos processuais, gerando um acúmulo de casos sem andamento. Segundo relatórios do CNJ, mais de 300 processos estavam parados há meses, muitos deles envolvendo questões sensíveis como pensão alimentícia, guarda de menores e divórcios.
Repercussão no sistema judiciário
O caso chamou atenção para os desafios da Justiça brasileira, especialmente em varas especializadas que lidam com conflitos familiares. Especialistas apontam que a demora na resolução desses processos pode agravar situações de vulnerabilidade social.
Decisão do CNJ e próximos passos
O afastamento da juíza foi determinado pelo órgão fiscalizador do Judiciário após análise detalhada do caso. Enquanto isso, um substituto deverá assumir as funções na 7ª Vara de Família para regularizar o fluxo processual. O CNJ também determinou a apuração de possíveis responsabilidades administrativas.
