Santa Catarina amplia coleta de DNA para auxiliar na busca por desaparecidos — saiba como contribuir
SC amplia coleta de DNA para buscar desaparecidos

Num movimento que mistura tecnologia com solidariedade, Santa Catarina decidiu dar um passo além na busca por respostas sobre desaparecimentos. A partir de agora, o estado está ampliando — e muito — a coleta de material genético para criar um banco de dados mais robusto. A ideia? Cruzar informações e devolver famílias inteiras ao menos um pedaço de paz.

Quem já viveu a angústia de ter alguém sumido do mapa sabe: cada minuto parece uma eternidade. E é justamente aí que entra essa jogada inteligente das autoridades locais. Com mais pontos de coleta espalhados pelo território catarinense, fica mais fácil para parentes e amigos participarem — sem burocracia desnecessária.

Como funciona na prática?

Simples, mas revolucionário:

  • Compareça num dos postos credenciados (até shopping centers entraram na lista)
  • O processo é não-invasivo — apenas uma rápida coleta de saliva
  • Seus dados ficam protegidos por sistemas de criptografia de última geração

"Parece ficção científica, mas é pura realidade", comenta uma técnica do laboratório central, enquanto ajusta os tubos de ensaio. Ela tem razão: o que antes levava meses (quando dava certo), agora pode ser resolvido em questão de semanas.

Por que isso importa?

Estatísticas mostram que, só no primeiro semestre deste ano, mais de 300 casos novos foram registrados no estado. Números que doem. Mas há esperança — com essa ampliação, a expectativa é reduzir em até 40% o tempo de espera por notícias.

Ah, e tem detalhe importante: mesmo quem não tem desaparecidos na família pode contribuir. Como? Doando seu material genético voluntariamente. "É como ser um doador de esperança", define bem uma moradora de Florianópolis que já participou.

Para quem ficou interessado, as coletas acontecem de segunda a sábado, em horários flexíveis. Basta levar documento com foto e boa vontade. Afinal, como dizem por aqui, "gente cuidando de gente é o que muda o jogo".