Numa daquelas operações que parecem saídas de um roteiro de filme – mas com a tensão real que só a vida proporciona – a Polícia Civil deu um baile no crime organizado em Manaus. A cena foi o bairro Val Paraíso, na Zona Centro-Sul, e o resultado não poderia ser mais impactante.
Pensa num aparato perigoso: dois revólveres, um calibre .38 e outro .32, foram capturados. Mas a coisa não parou por aí. Dois carregadores e nada menos que 122 munições de vários calibres completaram o pacote macabro. Um verdadeiro arsenal em miniatura, pronto para alimentar a violência que assombra a cidade.
A operação, que faz parte de uma investigação maior sobre o tráfico de drogas na região, foi executada com uma precisão quase cirúrgica. Os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão na Rua 12, e olha… o que encontraram não foi pouco. Acredita que toda essa parafernália estava escondida, mas não tão bem assim? Pois é.
O delegado Emerson Luna, da 6ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), não escondeu a satisfação – e quem esconderia? – ao comentar o caso. "Cada arma apreendida é uma vida potencialmente salva", disparou, num trocadilho mais do que necessário. Ele reforçou que a operação foi um golpe duro numa das células do tráfico que agia na área.
E agora, o que acontece?
Todo o material apreendido foi encaminhado para o Instituto de Criminalística (IC) para os tão famosos exames de praxe. Vão verificar se essas armas já tinham histórico, se foram usadas em outros crimes… enfim, desvendar o passado sombrio desse arsenal.
Quanto aos investigados, bom, a justiça vai seguir seu curso. A Polícia Civil agora vai correlacionar as descobertas com outros dados das investigações, tentando fechar o cerco around de quem comanda essas operações ilegais. E pode apostar que isso não vai parar por aqui.
Operações como essa são um lembrete gritante – e um alívio, vamos combinar – de que o trabalho de inteligência e repressão não para. Mesmo que pareça uma luta interminável, cada revólver apreendido é uma pequena, mas significativa, vitória. Manaus merece respirar mais tranquila, não é mesmo?
