
Numa ação que pegou muitos de surpresa, a polícia baiana desmontou um esquema de jogos ilegais em um estabelecimento comercial. Quatorze máquinas caça-níqueis — aquelas que parecem inofensivas, mas podem arruinar vidas — foram apreendidas durante a operação.
Segundo fontes próximas ao caso, tudo começou com denúncias anônimas. Alguém resolveu não ficar calado. E olha que, nesse tipo de situação, falar pode ser perigoso. Mas a coragem de um cidadão comum fez a diferença.
Como a operação aconteceu
Os policiais chegaram sem alarde, como quem não quer incomodar. Só que, dessa vez, o objetivo era justamente incomodar — e muito — quem lucra com esse tipo de atividade ilegal. As máquinas estavam escondidas, é claro. Ninguém as exibe na vitrine, não é mesmo?
- Localização estratégica: o ponto ficava em uma área movimentada, mas discreta
- Modus operandi: os frequentadores entravam como se fossem clientes comuns
- Disfarce perfeito: o estabelecimento funcionava como fachada para outras atividades
O dono do local — que, diga-se de passagem, não estava lá no momento — agora terá que explicar muita coisa à Justiça. E não vai ser fácil. Essas máquinas, além de tudo, estavam adulteradas. Quem já viu uma dessas por dentro sabe: são programadas para deixar o jogador sempre no prejuízo.
O que diz a lei
No Brasil, máquinas caça-níqueis só são permitidas em cassinos — e olhe lá, porque cassinos são proibidos no país desde 1946. Ou seja: ter uma dessas é ilegal em qualquer circunstância. A multa pode chegar a valores absurdos, sem contar a possibilidade de responder criminalmente.
E tem mais: quem é pego jogando também pode se dar mal. A lei não distingue muito entre quem explora e quem cai na tentação. Melhor pensar duas vezes antes de encostar em uma dessas, não acha?
Enquanto isso, as máquinas apreendidas seguem para o depósito da polícia. Algumas até parecem brinquedos inofensivos — mas não se engane. Por trás daquelas luzes piscantes e sons eletrônicos, esconde-se um problema social gravíssimo.