
Era uma terça-feira comum no distrito de Humildes, em Feira de Santana, quando a rotina do lugar foi quebrada pelo barulho de viaturas e o movimento atípico de agentes da lei. A cena — inesperada para muitos — marcou o início de uma operação que surpreendeu até quem já estava acostumado com o vai e vem da cidade.
A Polícia Militar, agindo com precisão quase cirúrgica, invadiu um estabelecimento comercial que, por fora, parecia mais um ponto qualquer de comércio. Por dentro, escondia o que ninguém imaginava: 21 máquinas caça-níqueis, todas ligadas e em pleno funcionamento, como se a ilegalidade fosse apenas detalhe.
Além do jogo: fogos e mais surpresas
Mas não parou por aí. Entre caixas e armários, os PMs encontraram também 17 rojões — daqueles que fazem barulho até no céu — e outros 49 artefatos pirotécnicos, do tipo que ninguém deveria ter sem autorização. Tudo apreendido, tudo registrado, como manda a lei.
Ninguém foi preso, sabia? Os responsáveis pelo local sumiram antes que a polícia chegasse — deve ter tido aviso, ou foi sorte do destino. Mas o material está agora sob custódia do Estado, e um inquérito policial foi aberto para investigar a rede por trás daquela operação clandestina.
Um problema antigo, uma resposta atual
Essa ação não veio do nada. A PM baixa o cabo nessas operações de vez em quando, principalmente depois de denúncias anônimas — e olha, a população tem falado. Jogos ilegais, comércio de fogos sem permissão… coisas que parecem pequenas, mas que alimentam um ecossistema de ilegalidade que prejudica todo mundo.
Feira de Santana, que já é um polo importante no interior, não merece esse tipo de atividade. E a polícia deixou claro: não vão baixar a guarda. Quem insiste em burlar a lei, pode esperar — a hora chega.
Os equipamentos apreendidos foram levados para a delegacia, e o caso agora segue em investigação. Será que vão achar os responsáveis? A cidade fica de olho.