Aconteceu algo que está dando o que falar nos quartéis do Rio. Na tarde desta segunda-feira, a Polícia Militar decidiu afastar um subtenente das suas funções – e o motivo veio diretamente do mundo virtual.
Tudo começou com uma publicação nas redes sociais que, digamos, não passou despercebida pelos superiores. O conteúdo? Uma mensagem envolvendo ninguém menos que Charlie Kirk, aquele ativista político americano bastante polarizador. A PM não divulgou os detalhes exatos do post, mas deixou claro que a coisa foi séria o suficiente para medidas imediatas.
Reação Imediata da Corporação
Parece que a corporação não perdeu tempo. Mal tomou conhecimento do ocorrido, e puf – o subtenente foi removido do seu posto atual. Agora ele responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que vai investigar se a conduta dele online violou aquelas regras de decoro que todo militar sabe (ou deveria saber) de cor.
É aquela velha história: uniforme vestido, a responsabilidade aumenta, até no mundo digital. A PM emitiu uma nota reforçando que não compactua com esse tipo de comportamento e que age «com rigor» nessas situações. Soou como um aviso para a tropa toda, você não acha?
O Silêncio que Fala por Si
Curioso é que a identidade do subtenente foi mantida em sigilo – pelo menos por enquanto. A assessoria da PM limitou-se a confirmar o afastamento e a abertura do PAD, sem entrar em mais detalhes. Uma postura padrão, mas que sempre deixa um monte de perguntas no ar.
O caso levanta, mais uma vez, aquele debate espinhoso sobre até onde vai a liberdade de expressão de um servidor público, principalmente de um policial militar. Onde termina o direito de opinar e começa o dever de manter a imparcialidade da instituição? Uma linha tênue, sem dúvida.
Enquanto o processo administrativo segue seu curso, o que resta é aguardar. O desfecho desse caso certamente vai ecoar pelos corredores da corporação. Fica a lição: nas redes sociais, como na vida, todo cuidado é pouco.
