Se você pensa que o perfil dos detentos em Santa Catarina é um mistério, prepare-se para uma revelação. Os números mostram um padrão claro — e ele não é exatamente o que muitos imaginariam.
O retrato por trás das grades
Dados recentes apontam que a maioria esmagadora dos presos no estado é composta por homens (95%). Brancos (64%), solteiros (70%) e católicos (45%) dominam as estatísticas. Um cenário que, diga-se de passagem, reflete certas dinâmicas sociais — mas será só isso?
Entre as curiosidades: apenas 4% têm ensino superior completo. A faixa etária mais comum? Entre 18 e 29 anos (43%).
Religião e estado civil: números que surpreendem
Depois dos católicos, vem um dado inesperado: 22% se declaram evangélicos. E os "sem religião"? 18%. Quanto ao estado civil, os casados representam apenas 15% — um número baixo que dá o que pensar.
Ah, e se você acha que a cor da pele não importa, os números contam outra história: apenas 4% se autodeclaram indígenas.
Educação: um fator crucial
O ensino fundamental incompleto lidera com 40%. Fundamental completo? 20%. Médio incompleto aparece com 15%. Parece pouco? Pois é, mas esses percentuais falam mais alto que qualquer discurso sobre desigualdade.
E tem mais: 3% são analfabetos. Um detalhe que não pode ser ignorado.
O que esses números realmente significam?
Especialistas apontam que o perfil reflete vulnerabilidades sociais históricas. "Não é coincidência", diz um sociólogo que prefere não se identificar. "Falta de acesso à educação, oportunidades limitadas... tudo isso aparece nas estatísticas prisionais."
Mas será que o sistema está preparado para lidar com essa realidade? A pergunta fica no ar.
